Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











quinta-feira, outubro 05, 2006

Um tipo diz que o Papa João Paulo I foi assassinado. E escreveu um livro.

O livro foi apresentado hoje, na FNAC do Colombo. Não teve muita gente, o autor deve ter assinado uma dúzia de exemplares, por aí. Assinou o meu. Para um livro que está a vender como pãezinhos quentes (nº2 no ranking da FNAC), achei meio estranho. Talvez a editora Saída de Emergência (também desconhecia…) não se tenha aplicado o bastante na divulgação do evento…

Agora, talvez queiram saber porque falo neste livro… primeiro, porque acho extraordinário que este livro, que é apresentado como obra de ficção, chame todos os bois pelo nome próprio. Isto é, Albino Luciani é o Papa João Paulo I, Paul Marcinkus é o arcebispo norte-americano que dirigia o Banco do Vaticano, Roberto Calvi é o banqueiro italiano conhecido como o “Banqueiro de Deus” e que foi encontrado enforcado debaixo de uma ponte em Londres, depois da morte do Papa, Lúcia dos Santos é a “nossa” irmã Lúcia, entre outros personagens que participam na história.
Este livro, portanto, antes de tudo o mais, é um acto de coragem. Depois, porque me apetece. Vou ler o livro e depois vos direi o que penso da trama.

2 comentários:

Maria Romeiras disse...

No filme

http://historiadaeducacao.blogspot.com/2006/02/ns-que-aqui-estamos-por-vs-esperamos.html

levanta-se a questão. Como ontem ao ver o WPP. Das identidades anónimas por medo ou por desinteresse, as legendas do que nos cerca. Boa chamada de atenção, só por isso já deve valer a pena ler o livro.

inominável disse...

espero que o balanço da leitura seja publicado aqui mesmo, à mesma hora, na mesma morada perto de mim...

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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