Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











quinta-feira, janeiro 25, 2007

Pigs in Space

A China destruiu um dos seus satélites meteorológicos, disparando um míssil balístico de médio alcance. O satélite em questão era uma máquina velha e sem préstimo. O expediente utilizado pela China poderá ser entendido como um meio expedito de retirar do espaço um trambolho que já não funcionava. Mas o tiro certeiro num pequeno objecto espacial a mais de 500 quilómetros da Terra também revela as actuais capacidades militares da China. E essa revelação é preocupante, pelo menos por duas razões. A primeira, é que não se percebe porque diabo a China quis revelar ao Mundo a sua capacidade para deitar satélites abaixo, já que podia manter o segredo. A segunda, é que até hoje ainda não se fez uma arma que não tivesse sido utilizada.

3 comentários:

Isabela Figueiredo disse...

O espaço à volta da terra está cheio de objectos gravitacionais deste género, que deixaram de funcionar e que ninguém de lá foi tirar. Muitos deles, chineses. Se a China estivesse realmente preocupada em limpar o espaço do lixo que lá põem, teriam de fazer turnos e usar muito mais mísseis.
Claro que a China quis enviar uma mensagem, aquilo a que chamamos uma carta sem selo.

Unknown disse...

Senhor Carlos, acho que a questão nem está na demonstração do dito armamento, mas no alvo que acertou. A China é uma potência mundial e parece que o Ocidente, por vezes, teime em esquecer esse pequeno pormenor. A nível internacional, pouco ou nada há a provar sobre o poder militar chinês. Sobre o seu uso ou fim ou para quem é dirigido esse mesmo poder é que já se pode opinar.

ELCAlmeida disse...

Meu caro,
A China só o divulgou porque quer os EUA, quer o Japão, quer a Austrália - a primeira a fazê-lo - já o tinham afirmado e reconfirmado com veemência; isto porque, de início, o governo de chinês não o quis confirmar.
Agora que o "guarda-chuva espacial" norte-americano fica em "sentido" não tenho dúvidas. e não será o único porque os russos também devem estar a pensar nos seus "absoletos" utensílios voadores...
Kandandu
Eugénio Almeida

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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