Memórias de muitos anos de reportagens. Reflexões sobre o presente. Saudades das redacções. Histórias.
Hakuna mkate kwa freaks.











quarta-feira, maio 06, 2009

Vichyssoise

O banqueiro sorvendo lentamente a sua vichyssoise: «Fomos inicialmente convidados a participar com garantia do Estado no Banco Privado mas não sabemos de mais nada. Além disso, não estamos interessados em participar em nada…» - palavras de Ricardo Espírito Santo Salgado, CEO do Banco Espírito Santo, comentando a provável falência do BPP, banco do qual Francisco Balsemão é o principal accionista.
Recordo que o BPP afirma precisar urgentemente de 300 milhões de euros para sobreviver, 150 dos quais foram pedidos ao Estado. O resto, teria de vir de outros bancos portugueses…
Mais uma colherada de sopa fria…
Há uns meses, foi público e notório o desentendimento entre os dois capitalistas, a propósito de umas notícias do Expresso que desagradaram ao CEO do BES. Na altura, Ricardo Salgado cortou toda a publicidade no grupo de média de Balsemão, bateu-lhe onde mais dói ao velho, que é no bolso das patacas. Depois, lá fizeram as pazes, mas a vichyssoise ficou guardada…
Continuando a desfiar a memória… a vichyssoise é uma receita de sopa francesa que Paulo Portas celebrizou quando, há uns anos atrás, resolveu contar na televisão uma história sobre Marcelo Rebelo de Sousa. Disse Portas que Rebelo de Sousa o tinha enganado, ao descrever-lhe uma reunião partidária que nunca se tinha realizado, chegando mesmo ao pormenor de referir que os confrades tinham jantado uma vichyssoise…
Assim acabou a segunda AD, mesmo antes de ter começado. Agora que se volta a falar tanto em novo Bloco Central, vale a pena remexer a vichyssoise, mesmo azeda e bolorenta.

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Jornalista; Licenciado em Relações Internacionais; Mestrando em Novos Média

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